quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Antoine Laurent Lavoisier (1743-1794)

Em 26 de agosto de 1743 nasceu o químico francês Antoine Laurent de Lavoisier. Filho de uma família que pertencia à nobreza francesa, teve uma excelente educação, estudando nas melhores escolas francesas. Em 1764 graduou-se em direito, mas nunca exerceu a profissão. Lavoisier tinha um grande interesse pelas ciências, o que o estimulou durante o seu curso universitário a assistir aos cursos de professores conceituados ligados à área de ciências; talvez o direito tenha perdido um bom advogado, mas a química ganhou um de seus mais célebres cientistas. Lavoisier dedicou-se a uma variedade de serviços sociais e científicos. Em 1768 associou-se à Ferme Générale, uma organização de financistas que, através de um convênio com o governo, o direito de coletar exercia impostos relativos a um grande número de produtos comerciais. A cobrança de impostos era altamente repressiva, pois a nobreza e o clero estavam isentos de impostos. Estes eram pagos por aqueles que não eram nem da nobreza nem do clero, ou seja, os que pertenciam às classes sociais inferiores. Esse sistema não era só opressivo, era também corrupto. A ligação de Lavoisier com a Ferme Générale e seu envolvimento com o governo monárquico eram muito malvistos pela população e não passaram despercebidos no clima conturbado da França pré-revolucionária. Essa associação acabaria por custar-lhe a vida. Lavoisier foi preso e acusado de peculato (desvio de dinheiro público). Julgado culpado, foi conduzido à guilhotina e executado em 8 de maio de 1794. Comenta-se que, no dia seguinte, o famoso matemático Joseph-Louis Lagrange teria dito: "Não necessitaram senão de um momento para fazer cair essa cabeça e cem anos não serão suficientes para reproduzir outra semelhante". Lavoisier é conhecido como o introdutor da Química Moderna. Em 1789 lançou uma publicação que é considerada o marco da Química Moderna, "Tratado Elementar da Química", que logo foi traduzido para várias línguas. A freqüente utilização da balança pode ser considerada uma das principais características do trabalho de pesquisa de Lavoisier. Isso o levou à descoberta da importância fundamental da massa da matéria em estudos químicos, o que fez concluir que a soma das massas dos reagentes é igual à soma das massas dos produtos de uma reação, ou seja, a famosa "Lei da conservação das massas". Lavoisier criou uma nomenclatura das substâncias químicas semelhante à que ainda está em uso; surgiram, assim, os compostos do oxigênio, enxofre e fósforo, respectivamente. Deve-se a ele também a conclusão de que a água é uma substância composta, formada por hidrogênio e oxigênio. Isso, na época, foi surpreendente, pois a água era tida como substância simples, ou seja, impossível de se decompor. A partir da publicação do "Tratado Elementar da Química" até o dia de sua morte, ele se dedicou ao estudo da fisiologia, realizando, entre outras, pesquisas relativas à respiração e à transpiração.

Dimitri Mendeleev (1834-1907)

Dimitri Mendeleev foi um químico russo muito famoso. É considerado pela comunidade científica um dos maiores gênios da química. Mendeleev nasceu em Tobolsk, na Sibéria, em 1834. Doutorou-se na Universidade de São Petersburgo, onde começou a lecionar em 1866. O conceito de periodicidade química deve seu desenvolvimento, em especial, a dois químicos, Lothar Meyer (alemão) e Dimitri Mendeleev (russo). Trabalhando independentemente, chegaram a um correlacionamento mais detalhado das propriedades dos elementos e suas massas atômicas. Isso proporcionou uma melhor visualização da periodicidade das propriedades dos elementos. Vários cientistas contribuíram para que se chegasse à classificação periódica dos elementos; porém o trabalho de Mendeleev destacou-se por ser o mais completo e ousado. Mendeleev iniciou sua pesquisa sobre a periodicidade dos elementos ao iniciar seu trabalho como professor na Universidade de São Petersburgo. Mendeleev sentiu a necessidade de organizar os dados da Química Inorgânica e começou a colecionar todas as informações sobre os elementos conhecidos na época. Os dados eram anotados em cartões, que eram fixados na parede de seu laboratório e, conforme observava alguma semelhança, mudava a posição dos cartões. Esse quebra-cabeça deu origem a uma Tabela Periódica, na qual os elementos foram dispostos em filas horizontais, de acordo com as massas atômicas crescentes, e colunas verticais, com elementos de propriedades semelhantes. Em 1869 Mendeleev apresentou à comunidade científica a sua lei periódica dos elementos. Sentindo-se muito seguro da validade de sua classificação, Mendeleev deixou posições vazias na sua tabela, dedicada a elementos que eram desconhecidos. Predisse, com uma precisão surpreendente, as propriedades dos mesmos quando viessem a ser conhecidos. Para isso utilizou como base as propriedades dos elementos vizinhos.

PREPARATIVOS FINAIS PARA O VESTIBULAR

Falta pouco mais de um mês para começar outra maratona de provas de vestibular, mas os especialistas garantem: não é preciso desesperar, ainda há tempo para se preparar bem, mantendo um bom ritmo de estudos. Somente no mês de novembro, em Belo Horizonte, acontecerão as provas do processo seletivo da Pontifícia Universidade Católica de Minas (PUC), Faculdades Milton Campos, Fumec, Centro Universitário Newton Paiva, Centro de Ciências Gerenciais (UNA), Centro Universitário de Belo Horizonte (UNI-BH), Fead-MG e Faculdades Novos Horizontes, além da primeira etapa da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O importante é que o estudante descubra seu limite. "Para alguns, intensificar o ritmo na reta final é tranqüilo, para outros é hora de reduzir a carga de estudos. Isso é muito particular, tem estudante que estuda até o último minuto e outros que precisam de um tempo para relaxar. Não adianta ler no jornal que é bom tirar um dia para o lazer se, na prática, o aluno vai se sentir culpado por não estar estudando", explicou o coordenador do setor de Psicologia do Pré-UFMG, Anderson Alex Silva. O especialista explica que tensão e ansiedade são sentimentos naturais neste período de preparação para o vestibular, principalmente com a proximidade das provas. Mas é preciso procurar ajuda profissional quando essas emoções se tornam mais intensas, refletindo em estresse, fadiga, desinteresse, dificuldade de assimilação do conteúdo ou distúrbio de sono e alimentar. "Tem que entender o que está acontecendo com ele, para ver qual a melhor forma de reagir. Mas, de um modo geral, é recomendado diminuir a carga de estudos, adequar a alimentação e cuidar do sono", disse. Anderson, ressalta, no entanto, que não é preciso esperar que esses sintomas apareçam para buscar um apoio profissional. "Existe o trabalho com caráter emergencial, mas também existe o trabalho de caráter preventivo", disse, explicando que trocar experiências é uma forma de diminuir a ansiedade. "O resultado na prova depende de um conjunto de componentes, e o estado emocional é um deles. O candidato tem que estar concentrado, centrado na prova, não adianta apenas dominar o conteúdo", orienta.

CADA VESTIBULANDO TEM UMA MANEIRA DE ESTUDAR

A necessidade de intensificar os estudos na reta final antes do vestibular depende de cada estudante. "O que mais acontece é quem não estudou antes tentar tirar o atraso, mas não vale a pena fazer mais força agora. Não adianta desesperar, é pior", defendeu a estudante Adriene Rian Sampaio, 20 anos, que vai tentar uma vaga no curso de Odontologia. Além das aulas no cursinho, Adriene procura estudar quatro horas por dia em casa. Ela conta que não gosta de Matemática, mas tem dado uma atenção especial a essa disciplina porque não foi bem no último vestibular. "Tenho medo de não dar conta de passar na primeira etapa", justifica. A estudante também tem estudado muito Biologia, porque gosta e porque fará prova aberta na segunda etapa da UFMG. Natália Rossi, 18 anos, que vai tentar uma vaga no curso de Física, também é contra intensificar os estudos com a proximidade das provas. "Não adianta desesperar, porque deixa mais nervoso. Precisa ter um plano de estudo para o ano todo", avaliou. Desde agosto, Natália passa as tardes estudando, com mais ênfase nas suas disciplinas específicas da segunda etapa da UFMG — Física, Matemática e Química. Nas outras matérias, ela deixa a parte teórica mais de lado e investe nos exercícios. "Em casa eu estava meio dispersa, então passei a vir para a biblioteca do cursinho à tarde, três vezes por semana, para estudar." Nos outros dois dias, estuda música. "Ajuda a relaxar, desvia um pouco o pensamento do vestibular", explica. Já a vestibulanda Renata da Costa Rabelo, 22 anos, que vai tentar uma vaga no curso de Turismo, disse que pretende intensificar a carga diária de estudos nesta reta final antes do vestibular. Hoje, além do cursinho, ela pretende dobrar de duas para quatro horas o tempo dedicado aos estudos em casa. "Vou fazer superintensivo. Relaxar só depois das provas", defendeu. O estudante Pedro Henrique Costa, 18 anos, que vai fazer vestibular para Arquitetura, conta que encontrou no grupo de estudos uma forma de se concentrar. Ele e outros cinco colegas se reúnem toda quarta-feira à tarde para fazer exercícios e tirar dúvidas. Em casa, ele não consegue estudar mais de uma hora por dia.

CUIDADOS QUE FAZEM A DIFERENÇA

Apesar de não existir fórmulas prontas para passar no vestibular, alguns cuidados fazem a diferença. O psicólogo e consultor educacional Joyldson Gouvêa defende que é o momento de intensificar os estudos nas disciplinas em que o candidato têm mais dificuldade, fazer bastante exercícios, tirar dúvidas com professores e formar grupos de estudo. "Ainda dá tempo de estudar matéria nova e aprender. Na hora da prova, também cai o que não gosta e essas matérias fazem diferença no resultado final, tem gente que deixa de passar porque não alcança a pontuação mínima", defende. Além de estudar todas as disciplinas, com destaque naquelas em que têm maior dificuldade, os estudantes devem tirar um tempo para ler revistas e jornais, para se manter informado. Os assuntos atuais são muito cobrados, principalmente nas redações. Joydson ressalta que, para treinar a organizar as idéias e ajudar na memorização do conteúdo estudado, é sempre bom fazer resumos. Os grupos de estudo, na avaliação do psicólogo, são eficientes, desde que haja disciplina. Eles devem ter até quatro pessoas. As monitorias dos cursinhos também são um pedida para tirar dúvidas. O especialista defende que o candidato defina suas prioridades e estude de quatro a seis horas em casa, além das aulas de cursinho ou colégio. Para Joyldson, o ideal é estudar cada disciplina durante uma hora, priorizando a resolução de exercícios, fazendo intervalos de cinco a dez minutos para alongar o corpo e relaxar. "Assim é mais proveitoso. Depois de uma hora não tem o mesmo rendimento, fica cansativo estudar a mesma disciplina", defendeu. O local de estudos também é importante — deve ser silencioso, arejado, iluminado e sem interferências de telefone ou televisão. O candidato deve evitar ainda estudar sentado em poltrona ou deitado. Outro cuidado que o candidato deve ter é com a alimentação. Joyldson recomenda que o estudante faça de quatro a cinco refeições balanceadas por dia, dando preferência às frutas e líquidos. "Não recomendo chocolate, energético ou guaraná, que aumentam a ansiedade e são estimulantes. Apenas protela o cansaço, que vem depois de uma vez só", explicou. Com relação ao sono, recomenda que o candidato durma de oito a dez horas por noite. Já sobre o lazer, o psicólogo recomenda que o estudante dedique um dia da semana para atividades que lhe dê prazer. "Vai chegando perto da prova e fica parecendo um dia desperdiçado, mas não é", disse. Diariamente, o candidato deveria dedicar uma hora para atividade física, preferencialmente ao ar livre. Joyldson recomenda que o candidato procure ajuda profissional se perceber que pode melhorar o rendimento — se tiver com dificuldade para se concentrar nos estudos e aprender ou se apresentar sintomas como cansaço, desânimo, perda ou aumento do apetite, estresse, dor no corpo, falta de motivação, tontura ou enjôo. Para evitar o estresse, o psicólogo ensina um exercício simples de relaxamento, que deve ser feito 15 minutos antes de dormir: ir para um lugar tranqüilo, se concentrar na respiração e mentalizar fazendo uma boa prova, vendo o nome na lista de aprovados e se imaginar na faculdade. "Esse exercício é simples e eficiente. É muito bom mandar mensagem positiva para a mente, principalmente antes de dormir".

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